quarta-feira, 27 de julho de 2011

Talvez tenha sido bom..

Clara estava indo ao quarto do namorado, Roberto. Eles estavam de férias com a família dela (Clara, os pais, e a irmã), estavam em Bora-Bora. Seus pais não a deixaram ficar no mesmo quarto que o namorado, mesmo com um ano de namoro. Agora ela estava indo "visitá-lo". Está bem, a quem estamos enganando? É claro que eles transariam. Menos pelo pequeno imprevisto que Clara logo descobriria.
Ela contava os próprios passos pelo corredor, como se isso a fizesse chegar mais rápido. Ela possuía a chave do quarto, mas nem precisou usá-la, a porta não estava trancada, apenas encostada. Quando abriu a porta pôde ver sua irmã despindo seu namorado. Ele já estava sem camisa e ela só usava roupas íntimas. A irmã, Karla, tirava agora as calças de Roberto.
Karla olhou para o lado, e viu a irmã. Logo Roberto também a viu, mas ela já saia chorando.
- Esquece ela, eu sou bem melhor. - foi a ultima coisa que Clara ouviu do quarto.
A uma certa distância, Clara ouviu passos. Era Roberto, que já chamava por ela. Ela correu o mais rápido que pôde. Encontrou um banheiro, onde se trancou imediatamente. Clara estava aos prantos. Abriu a bolsa e pegou um cigarro. Clara ouviu algumas batidas na porta.
- Clara, abre isso!eu posso explicar.. Não fui eu, ela me agarrou.
- Com certeza, deve ter sido por isso que você estava sem camisa, deixando ela tirar suas calças, e retribuindo o beijo dela. Tem certeza de que foi só ela? Sai daqui, idiota.
- Clara, me dá uma chance. Por favor.. Eu te amo.  - ele disse na voz mais melosa e mais cretina que ela já ouvira dele.
- Sai AGORA!
O barulho cessou, ela olhou por debaixo da porta e não havia nada. Ela terminou aquele cigarro e o jogou na lixeira. Se levantou, e se encaminhou à pia. Lavou o rosto, e em seguida pôde escutar leves batidas na porta.
- Senhora, poderia desocupar o banheiro feminino? - devia ser algum funcionário do hotel.
Ela enxugou o rosto, e abriu a porta.
- Claro, desculpe - me o transtorno. - Assim que o funcionário colocou os olho nela, se encantou. Ela era mesmo muito bonita.
- Posso ajudá-la com alguma coisa?
- Por favor, um suco natural de laranja no quarto dois um cinco.
- Claro.
Ela subiu ao apartamento, também abalada. Tinha se interessado e torcia para que ele levasse o suco pessoalmente. Pouco depois bateram a porta e ela foi atender. Usava apenas uma casaco, com o zíper fechado apenas até pouco acima dos seios, e um short curto. Ele havia feito questão de levar o suco.
- Entra. Pode deixar em cima da mesa - ele entrou e o fez. - Qual seu nome?
- Luís. - ela percebeu desde o início que ele também havia gostado dela.
- Não quer ficar um pouco? - insistiu Clara com um sorriso sedutor nos lábios.
- Eu adoraria, senhorita.
- Clara, por favor.
- Clara. - ele assentiu.
Ela trancou a porta e se virou para ele. Aquilo com certeza a ajudaria a esquecer Roberto. E quem sabe, até lhe proporcionasse um romance.. Mas isso, só o futuro poderia dizer.


Pauta para a 76ª Edição Conto/História do Bloínquês. Espero que gostem. Me ausentarei até domingo, vou viajar. Beijos ;*

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Selo


1. Link de quem te indicou:
2. Qual o seu maior sonho?
Ser realizada, profissionalmente e pessoalmente
3. O que te faz sorrir?
Estar com meus amigos e família(quase sempre)
4. Conhece o blog que te indicou?
Sim sim, sigo e visito frequentemente
5. O que acha do blog que te enviou o selo?
Acho incrível. Deia escreve muitíssimo bem.
6. Indique aos blogs que te fazem sorrir toda vez que você olha:

sábado, 23 de julho de 2011

melhor.

Esses dias pra trás, eu peguei o terceiro livro de gossip girl pra ler: eu quero tudo! E quando eu abri, tinha uma carta dentro. A última pessoa que eu tinha emprestado o livro, era pra você. E a carta tinha que ser sua, até porque, ninguém tem uma letra assim. E eu li a carta, num suspiro só. Aquilo com certeza me tocou. Mas sabe!? Você tem mudado de ideia tão fácil, e eu nunca sei no que está pensando. Eu tenho certeza, que tudo o que você escreveu, é verdade. E acredito. E eu gostei do que eu li. Obrigada por isso, e por todo o resto, melhor amiga.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vem comigo?

São Paulo, 27 de Junho de 2011

Edu,
preciso de socorro. Por favor, que seja você aquele a me socorrer. Sabe o que é? Essa metrópole tá me matando. Não aguento nem mais um dia aqui. Então vem comigo.. Vamos fugir. Pra qualquer lugar. E aí depois, fica só a gente, junto.
Peço que me responda logo. Não precisa mandar uma carta em resposta. Só um telefonema depois de ler já basta. É que você sabe, eu adoro todas essas coisas antigas, e adoro mandar cartas.
Mas vem Edu, vem sim. Vai ser bom pra você também. Você anda meio desligado do mundo, só pensa no trabalho. Na verdade, eu nem ligaria, mas você anda desligado de mim também. E isso me faz um mal danado.
Sinceramente, acho que acabei gostando mais de você do eu devia. Eu sei, eu sei. A gente tá namorando. Mas você sabe muito bem que esse namoro começou porque você me pediu, e eu acabei resolvendo dar uma chance. E você sabe que eu não gostava tanto assim de você. Tá, agora tá ficando horrível, acho que depois dessa carta você não vai querer me ver mais. Mas isso tudo enrolado que eu disse aí em cima.. é só pra dizer que, agora, eu to te amando.
Você se distraiu no trabalho porque viu que eu nem ligava. E eu fiquei sem você. Há um ano atrás, eu não ligaria mesmo. Mas nesse ano, eu liguei. E eu nunca tinha ligado. E agora eu to confusa, porque eu nunca tinha sentido isso. E agora, eu só quero ficar perto de você.
Eu tenho um dinheiro sobrando e a gente pode ir pra algum lugarzinho na Europa. Vai ser incrível. Eu prometo. Então, por favor, me liga. Logo.

Com Amor,
                                   Léa.



#Pauta para 51ª Edição Cartas do Bloínquês. Espero que gostem. (:

domingo, 17 de julho de 2011

Natasha

Ela tinha 17, cabelos verdes curtos e repicados, e uma tatuagem no pescoço em forma de código de barras (como crítica à sociedade etiquetadora). Um rosto novo, e um corpo feito pro pecado.
E sim, era pra lá que ela iria. Estava fugindo hoje, às sete da manhã, mas, infelizmente, era o dia errado. Agora ela moraria nas ruas, ou em um bordel qualquer. Ela não se importava em se prostituir, afinal, teria que conseguir dinheiro de alguma forma... Ela também podia roubar, mas deixa que isso fica pra depois. Ela tinha um namorado e uma família, mas pra ela, "eles que se danem".
Antes era Ana Paula, agora é Natasha. Usa carteira falsa, idade adulterada. Usa salto  e saia de borracha.
Saiu de casa "levando na bolsa" mentiras pra contar. E pelo caminho deixou garrafas e cigarros. Era pretensiosa,  não sabia se iria acordar no dia seguinte, e vivia assim, um dia de cada vez. Às vezes roubava carros, por diversão ou necessidade.
Sua vida sempre lhe exigiu estratégia e raciocínio. Um passo sem pensar e ela acordava noutro canto da cidade.
Ela só pensava em dançar, dançar, e dançar. O mundo podia estar acabando lá fora, e ela continuaria dançando.
Passa a noite acordada e sente a brisa batendo em seus cabelos. Tem 7 vidas, mas ninguém sabe de nada. Às vezes a chamam de 'gata da noite'. Ela vive na noite e desaparece antes que alguém acorde. Pra ela, é só tomar um comprimido de ecstasy e já se encontra no paraíso. Topa qualquer coisa ilegal ou proibida.
Assim vive Natasha, no escuro da noite, com comprimidos na bolsa, e perigos à frente.


Era pra ser pra Edição Sentidos do Projeto Suas Palavras. Mas não cheguei em casa a tempo de postá-la dentro do prazo. 

O "perigo" mora em casa

Eu sabia que tinha alguém me olhando. Como se me vigiasse. Eu não gostava disso, já fazia um tempo que eu estava tendo essa sensação, e agora começava a ter medo. Por que alguém me vigiaria? Não escondo nada de ninguém.
De repente, escutei um barulho. Ele continuava a se repetir, eram passos, bem atrás de mim. Me levantei e me dirigi a janela. Ninguém lá fora. Me virei.
- Oi amor, quis fazer uma surpresa. Assustei?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

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"O orgulho só serve pra esconder o que prevalece em nós"
O Teatro Mágico

# Quero pedir desculpas, não tenho postado muito. Mas a criatividade resolveu tirar férias. Eu disse que não, mas ela foi mesmo assim. E agora, tenho que esperar ela voltar. Acho que ela volta logo... Ou não. Espero que sim. Beijo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

meu pensamento distante e lunático me faz pensar coisas que nem eu gosto de pensar. -maldita insegurança!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

he loves me?

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- Bem me quer; mal me quer; bem me quer. mal me quer; bem me quer; mal me quer; bem me quer..

- Já pode parar. Eu quero.

(beijo).