domingo, 28 de novembro de 2010

olha o que você me faz

     - Diariamente, me desespero, pensando em quando vou falar contigo novamente. Diariamente, lembro de ti com um sorriso estampado no rosto, ou às vezes uma expressão de preocupação, por não ter falado contigo por muito tempo. Não sei o que é isso, mas sabe de uma coisa? Eu gosto disso. Esse friozinho na barriga quando penso que algo ruim pode ter acontecido com você.. Ou quando você entra no msn, e eu corro pra abrir sua janela.. Ou quando vejo que tem alguma mensagem sua.. É, um dia talvez eu descubra o que é isso.. ou talvez não.

sábado, 27 de novembro de 2010

Adoro..

Eu adoro poder ter essas boas lembranças.. eu adoro poder pelo menos pensar que tenho amigos.. adoro conseguir não esquecer este dia em que me "apaixonei" por desconhecidos.. adoro também, saber a data e lembrar seus nomes.. e adoro ainda mais, me lembrar do que disseram.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tudo virou flores

Enquanto assistia ao pôr-do-sol na praia, me lembrava de tudo o que aconteceu comigo, ou melhor, conosco, nesses últimos dois anos. Meus olhos se encheram de lágrimas, mas eu não sabia bem ao certo se era de felicidade, por tudo o que passamos, ou de tristeza, por ter acabado.
Porque você tem que ir e deixar as coisas tão complicadas? Porque você tem que se mudar pra França para passar uns anos com a tia, se nem ao menos queria ir? Pelo menos era isso que me dizia... Porque tem de me deixar assim tão de repente? Essas perguntas não saiam de minha cabeça, e eu tentava imaginar respostas compreensíveis para me reconfortar.
Peguei um montinho de areia e começei a brincar com aqueles pequenos grãos. Só pra ver se me distraía um pouco, e na verdade, até deu certo.. Quando me dei por mim, eu estava rindo de minha situação. Mas então, me lembrei do motivo que me trouxera ali, e que Jesse havia ido embora. A tristeza voltou rapidamente.
 - Ai Jesse, porque tinha que acabar assim?
 - E quem disse que acabou? - e então eu escutei a melhor voz do mundo, a mais bonita, e a que eu mais precisava.
 - Jesse! - me virei correndo e enquanto ia em sua direção ele soltou suas malas e me abraçou. Ele me rodou no ar, e eu me senti nas nuvens. Agora eu estava segura, no melhor lugar do mundo.
 - O que você tá fazendo aqui!? - eu disse eufórica, estava feliz, mas também precisava de explicações.
 - Bem.. nós estávamos no aeroporto, então eu disse a minha mãe que talvez eu quisesse ficar, pois algo me "segurava" aqui. Ela me perguntou se era você, e eu não pude mentir. Disse que era você sim, e ela me "obrigou" a ficar - ele disse, enfatizando o obrigou e fazendo aspas no ar.
 - Você é incrível! Ah, e eu já disse que te amo?
 - Já sim, e pode dizer quantas vezes quiser. A propósito, também te amo. - com isso, nos beijamos. Meu dia foi perfeito, e a partir daí, tudo eram flores.



Pauta para o In Verbis. Tema: itálico. Música utilizada: Complicated - Avril Lavigne.
2º lugar *-*

sábado, 13 de novembro de 2010

  • Priscila
O beijei, não pude resistir à tentação. O seu olhar doce me fez fazer isso. E suas palavras, é claro.
- Garota, eu não te entendo!
- O que é? - dei uma de inocente, fingindo não saber do que se tratava.
- Você diz que me odeia, que não suporta nem me olhar, e agora me beija!?
- Ué, foi você quem falou que até gostava de mim... - ele estava atônito, e tão lindo.
- É, eu não te entendo. - e assim, ele saiu. Enquanto eu fiquei rindo da situação

  • Fred
" Eu não acredito que ela me beijou, ela diz que me odeia e agora isso!? Mas também né.. porque eu fui falar que gostava dela? Eu ainda não acredito! E o pior, é que foi o melhor beijo que eu já tive...
Não! Tenho que tirar esse pensamento de minha cabeça, acho que preciso dormir. Isso mesmo, vou dormir."
Estava preso em pensamentos, mas finalmente consegui dormir. Meu sonho, ou talvez pesadelo, começou assim.

Vi Priscila chorando num canto do internato onde estudávamos. Ela chorava muito, e eu acabei me preocupando. Fui até lá, eu precisava ajudar.
- Hey, o que houve?
- NADA!
- Poxa Pri, eu só quero ajudar...
- Não quero sua ajuda, e não me chame de Pri.
- Ah, para com isso Priscila. Você chorando feito uma condenada. Me deixa te ajudar, vai..
- Mas eu não quero sua ajuda, já disse.
- Eu só quero ajudar, acredita em mim pelo menos uma vez!
- Tá bem.. É que.. que...
- Pode confiar em mim. - e dizendo isso, peguei em sua mão. Quando isso aconteceu, uma onda de calor percorreu todo meu corpo.
- Meus pais.. eles estão se separando. Me ligaram hoje a tarde, vão vir falar comigo amanhã.
- Eu não sei o que dizer.. Sinto muito.
- Não precisa falar nada, só fique aqui comigo... Por favor.
E então, eu a beijei, e ela correspondeu meu beijo! Foi aí que acordei. Estava suando, olhei no relógio e eram 3:45 da manhã. Eu não iria conseguir dormir de novo, então fui até um canto no corredor. Foi aí que percebi, era o mesmo lugar onde estávamos em meu sonho.



Bem.. comecei escrever isso, e acho que agora vai virar uma história contínua. Beijos, até mais

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E o clichê, já não é mais clichê, é especial



Não costumava gostar de coisas clichês. Mas hoje em dia, até o amor é clichê, até a amizade. O mundo não tem valores como antes. E se é assim, eu quero uma vida clichê.