quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LUTO

É muito fácil de acreditar que isso aconteceu com eles. Eles faziam isso sabendo das consequências e não paravam nunca. O problema é que eu não quero acreditar.

# Em memória de Lucas Albino, Rodrigo Ferreira e Peter Araújo

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

And the true is that I really miss.

Now none of your acquaintances know they're really your only friends.
Now none of yous friends know they're just acquaintances.

#Achado por aí.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Com ela, aonde quer que ela esteja.


Dia 18 de Setembro de 2011, um ano já se passou, e todos os dias de manhã, antes do trabalho, venho ao mesmo lugar. O lugar onde ela morreu, o lugar onde a vi pela ultima vez, em meio ao sangue. O lugar onde eu estive preso entre ferragens e latarias, onde chorei como se o mundo estivesse acabando. E ele estava, pra mim. O lugar onde senti que havia perdido o único amor que já tive. Mas também, o único lugar onde sinto a presença dela.
O pior de tudo mesmo é pensar que a culpa foi minha. Eu provoquei o acidente. Eu perdi o mapa e depois dirigi pra qualquer lugar até me perder. Eu provoquei a briga, e no final, eu a beijei. Fui eu quem não prestou atenção à pista.
Há exatamente um ano atrás, aconteceu um acidente de carro. Eu e minha namorada estávamos de folga, e decidimos viajar. Iríamos entrar na estrada com um mapa e parar onde nos interessasse. O problema foi que perdi o mapa, e me perdi também.
É claro que ela percebeu, começamos a brigar. Ela dizia que eu não tinha ideia das coisas, e que ela nunca devia ter aceitado viajar comigo. Nós estávamos brigando muito naqueles dias, e eu não queria mais brigar. Então eu a beijei. Ela logo se rendeu, mas apesar disso, veio um curva, e o carro também se rendeu.
Como eu não olhava, foi como se estivesse preso. Inevitavelmente o carro saiu da pista e começou a descer uma ribanceira, rolando. Bárbara estava sem cinto e voou para fora do carro depois deste ter capotado quatro vezes. Eu fui segurado pelo cinto, apesar de ter me machucado muito, fisica e emocionalmente. Fiquei preso pela lataria do carro, desmaiei e só acordei muito tempo depois.
Eu procurava por ela, mas não conseguia achar. Avistei-a a uns 8 metros do carro, sangrando. Eu estava preso e demorei um tempo pra conseguir me soltar. Saí do carro, que estava de cabeça pra baixo, com muita dificuldade pra andar. Quando cheguei perto dela, pude ver o sangue escorrendo de sua cabeça. Ela estava morta.
Chorei todos os dias deste ano. E hoje, vim até aqui, pois percebi que não consigo viver sem ela. Vim me juntar a ela, aonde quer que ela esteja. Peguei um revolver e apontei para minha cabeça. Estava acabado.



Pauta para a 92ª Edição Visual do Projeto Bloínquês. Novamente, desculpa pela falta de posts. Beijos pra quem ler.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Segredo

Você pode marcar uma pessoa infalivelmente através de duas formas: a primeira é perfume.  E a segunda é indo embora na hora certa. Se você tem forças, vá embora. Vá embora mesmo. Vai doer, mas aí sim, você se tornará inesquecível.


#Achado por aí no (!) Meninos Podem (?). (: desculpa a falta de criação, tá difícil pensar em algo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Darlin, please don't do it with your life

Você está se estragando, está virando quem nunca quis ser. Sabe o que tá fazendo e sabe das consequências. Então, qual é o teu problema?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Messy

Você me deixa confusa, ponto. Quem me dera entender como, mas sempre que tento, acabo ficando mais confusa. Só.. não funciona, não consigo entender. E isso também faz parte da confusão.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

coisas

Estive pensando, tem tanta coisa tão pequena, que faz uma diferença tão grande.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Por que?

Sério mesmo? Você tem me encantado muito ultimamente. E eu não sei se isso é bom ou ruim. A possibilidade de gostar de alguém de novo, e me iludir de novo.. Não sei se gosto disso. Tenho medo disso, do que pode acontecer. No final, eu vou sofrer de qualquer jeito, e eu não quero mais sofrer. Por que você tinha que aparecer mesmo?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E é isso

"No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se... Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso."
Caio Fernando Abreu


sábado, 24 de setembro de 2011

Melhor amiga?

Quando estamos só nós duas, eu reconheço minha melhor amiga. Mas quando tem mais alguém, já não sei quem você é.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Você faz isso


E com um pequeno toque, mesmo que sem querer, você já quase me faz desmaiar. Algumas palavras trocadas, e, nossa!, ainda bem que eu estava sentada. Talvez seja algo. Só talvez.

Pauta para a 22ª Edição De-sa-fi-o do Projeto Créativité. Tema: escrever um mini-conto (tema livre) que contenha no máximo 150 caracteres (sem contar os espaços). Beijos, beijos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maybe

Ela olhou para o chão, mais precisamente, para os pequenos all star surrados. Olhava também para sua própria sombra. Ele estava um pouco à direita, não muito. Ele olhava para ela, ela nem desconfiava. Ela alimentava uma paixão secreta por ele. Ele a olhava sempre que a via. Era algo que não podiam controlar. Ela resolveu que deveria levantar a cabeça, mas tinha vontade de olhá-lo. E o fez, levantou os olhos exatamente na direção onde ele estava. E teve uma surpresa, ele a olhava. Ela se deleitou com o pensamento de que talvez ele gostasse dela. Ela virou o rosto para o lado oposto, envergonhada. E sorriu pra si mesma. Depois o olhou, ele ainda a olhava. Ela sorriu pra ele, e ele pra ela. Talvez fosse o começo de algo bonito.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Veja como eles

"Sabe  quando você vê um cara lindo na rua e diz à amiga: 'Olha só esse aí!' e depois a amiga faz uma cara tipo, feio? Todas nós temos gostos totalmente variados e alguém vai olhar pra você e pensar, hmmm-hmmm, gostosinha, independentemente do que você pensar de sua aparência. Você só precisa aprender a ver o que eles vêem."
Gossip Girl

sábado, 10 de setembro de 2011

Canto

E como é que eu vou aguentar ficar sem o momento mais esperado do meu dia?


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Talvez nem sempre eu diga a verdade


- Oi, como vai você?

- Bem. – foi o que eu respondi. Mas quando é que você vai perceber que eu nunca digo a verdade quando me pergunta isso?


Desculpa essa falta de postagens, ando tendo muitas coisas pra fazer. Tenho uns textos prontos, logo que eu me desfazer dessa preguiça e arrumar um tempo, eu posto aqui. Beijos, e desculpas. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paz


tradução: Paz. Isso não significa estar em um lugar onde não há barulho, problemas, ou trabalho duro. Isso significa estar no meio dessas coisas e continuar calmo no seu coração
Desconhecido

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Egoísmo

eu sou egoísta. é, eu sei. mas poxa, você podia colaborar também, não? me deixa sozinha a todo momento como se eu não ligasse pra isso. e você sabe que eu ligo. e muito. ainda por cima, me deixa pra poder falar com ela. justo ela. justo ela que faz de propósito pra me ferir. e consegue. gosto dela. mas a prefiro longe de você. às vezes eu fico pensando que vai me deixar completamente. e eu ficarei sozinha. e eu não gosto de estar sozinha. gosto de estar com você. por que tem que procurar elas mesmo? aaaaaarg! eu sou tão egoísta.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

aquilo que chamo de amor

Quando se quer explicar o inexplicável, sempre se fica um pouco piegas.
(Caio F. Abreu)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Algo em Nada

Tem sempre um pouco de verdade em todo "é só brincadeira",
Um pequeno conhecimento em todo "eu não sei",
Um pouco de emoção em todo "eu não me importo",
Um pouco de amor em todo "eu te odeio",
Um pouco de mal-estar em todo "estou bem",
Um pouco de dor em todo "esqueça",
Um pouco de medo em todo "me deixe sozinha",
Um pouco de esperança em todo "adeus",
E um pouco de "algo" em todo "nada".

Autor Desconhecido

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

I'll always be with you

- Só me deixa sozinha. Por favor.
- Não. Será que você ainda não entendeu? Eu não vou te deixar sozinha. Nunca.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Maybe I ever know

Talvez, no fundo, bem no fundo, eu saiba o que tenho que fazer. Só não tenho a coragem pra faze-lo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Talvez tenha sido bom..

Clara estava indo ao quarto do namorado, Roberto. Eles estavam de férias com a família dela (Clara, os pais, e a irmã), estavam em Bora-Bora. Seus pais não a deixaram ficar no mesmo quarto que o namorado, mesmo com um ano de namoro. Agora ela estava indo "visitá-lo". Está bem, a quem estamos enganando? É claro que eles transariam. Menos pelo pequeno imprevisto que Clara logo descobriria.
Ela contava os próprios passos pelo corredor, como se isso a fizesse chegar mais rápido. Ela possuía a chave do quarto, mas nem precisou usá-la, a porta não estava trancada, apenas encostada. Quando abriu a porta pôde ver sua irmã despindo seu namorado. Ele já estava sem camisa e ela só usava roupas íntimas. A irmã, Karla, tirava agora as calças de Roberto.
Karla olhou para o lado, e viu a irmã. Logo Roberto também a viu, mas ela já saia chorando.
- Esquece ela, eu sou bem melhor. - foi a ultima coisa que Clara ouviu do quarto.
A uma certa distância, Clara ouviu passos. Era Roberto, que já chamava por ela. Ela correu o mais rápido que pôde. Encontrou um banheiro, onde se trancou imediatamente. Clara estava aos prantos. Abriu a bolsa e pegou um cigarro. Clara ouviu algumas batidas na porta.
- Clara, abre isso!eu posso explicar.. Não fui eu, ela me agarrou.
- Com certeza, deve ter sido por isso que você estava sem camisa, deixando ela tirar suas calças, e retribuindo o beijo dela. Tem certeza de que foi só ela? Sai daqui, idiota.
- Clara, me dá uma chance. Por favor.. Eu te amo.  - ele disse na voz mais melosa e mais cretina que ela já ouvira dele.
- Sai AGORA!
O barulho cessou, ela olhou por debaixo da porta e não havia nada. Ela terminou aquele cigarro e o jogou na lixeira. Se levantou, e se encaminhou à pia. Lavou o rosto, e em seguida pôde escutar leves batidas na porta.
- Senhora, poderia desocupar o banheiro feminino? - devia ser algum funcionário do hotel.
Ela enxugou o rosto, e abriu a porta.
- Claro, desculpe - me o transtorno. - Assim que o funcionário colocou os olho nela, se encantou. Ela era mesmo muito bonita.
- Posso ajudá-la com alguma coisa?
- Por favor, um suco natural de laranja no quarto dois um cinco.
- Claro.
Ela subiu ao apartamento, também abalada. Tinha se interessado e torcia para que ele levasse o suco pessoalmente. Pouco depois bateram a porta e ela foi atender. Usava apenas uma casaco, com o zíper fechado apenas até pouco acima dos seios, e um short curto. Ele havia feito questão de levar o suco.
- Entra. Pode deixar em cima da mesa - ele entrou e o fez. - Qual seu nome?
- Luís. - ela percebeu desde o início que ele também havia gostado dela.
- Não quer ficar um pouco? - insistiu Clara com um sorriso sedutor nos lábios.
- Eu adoraria, senhorita.
- Clara, por favor.
- Clara. - ele assentiu.
Ela trancou a porta e se virou para ele. Aquilo com certeza a ajudaria a esquecer Roberto. E quem sabe, até lhe proporcionasse um romance.. Mas isso, só o futuro poderia dizer.


Pauta para a 76ª Edição Conto/História do Bloínquês. Espero que gostem. Me ausentarei até domingo, vou viajar. Beijos ;*

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Selo


1. Link de quem te indicou:
2. Qual o seu maior sonho?
Ser realizada, profissionalmente e pessoalmente
3. O que te faz sorrir?
Estar com meus amigos e família(quase sempre)
4. Conhece o blog que te indicou?
Sim sim, sigo e visito frequentemente
5. O que acha do blog que te enviou o selo?
Acho incrível. Deia escreve muitíssimo bem.
6. Indique aos blogs que te fazem sorrir toda vez que você olha:

sábado, 23 de julho de 2011

melhor.

Esses dias pra trás, eu peguei o terceiro livro de gossip girl pra ler: eu quero tudo! E quando eu abri, tinha uma carta dentro. A última pessoa que eu tinha emprestado o livro, era pra você. E a carta tinha que ser sua, até porque, ninguém tem uma letra assim. E eu li a carta, num suspiro só. Aquilo com certeza me tocou. Mas sabe!? Você tem mudado de ideia tão fácil, e eu nunca sei no que está pensando. Eu tenho certeza, que tudo o que você escreveu, é verdade. E acredito. E eu gostei do que eu li. Obrigada por isso, e por todo o resto, melhor amiga.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vem comigo?

São Paulo, 27 de Junho de 2011

Edu,
preciso de socorro. Por favor, que seja você aquele a me socorrer. Sabe o que é? Essa metrópole tá me matando. Não aguento nem mais um dia aqui. Então vem comigo.. Vamos fugir. Pra qualquer lugar. E aí depois, fica só a gente, junto.
Peço que me responda logo. Não precisa mandar uma carta em resposta. Só um telefonema depois de ler já basta. É que você sabe, eu adoro todas essas coisas antigas, e adoro mandar cartas.
Mas vem Edu, vem sim. Vai ser bom pra você também. Você anda meio desligado do mundo, só pensa no trabalho. Na verdade, eu nem ligaria, mas você anda desligado de mim também. E isso me faz um mal danado.
Sinceramente, acho que acabei gostando mais de você do eu devia. Eu sei, eu sei. A gente tá namorando. Mas você sabe muito bem que esse namoro começou porque você me pediu, e eu acabei resolvendo dar uma chance. E você sabe que eu não gostava tanto assim de você. Tá, agora tá ficando horrível, acho que depois dessa carta você não vai querer me ver mais. Mas isso tudo enrolado que eu disse aí em cima.. é só pra dizer que, agora, eu to te amando.
Você se distraiu no trabalho porque viu que eu nem ligava. E eu fiquei sem você. Há um ano atrás, eu não ligaria mesmo. Mas nesse ano, eu liguei. E eu nunca tinha ligado. E agora eu to confusa, porque eu nunca tinha sentido isso. E agora, eu só quero ficar perto de você.
Eu tenho um dinheiro sobrando e a gente pode ir pra algum lugarzinho na Europa. Vai ser incrível. Eu prometo. Então, por favor, me liga. Logo.

Com Amor,
                                   Léa.



#Pauta para 51ª Edição Cartas do Bloínquês. Espero que gostem. (:

domingo, 17 de julho de 2011

Natasha

Ela tinha 17, cabelos verdes curtos e repicados, e uma tatuagem no pescoço em forma de código de barras (como crítica à sociedade etiquetadora). Um rosto novo, e um corpo feito pro pecado.
E sim, era pra lá que ela iria. Estava fugindo hoje, às sete da manhã, mas, infelizmente, era o dia errado. Agora ela moraria nas ruas, ou em um bordel qualquer. Ela não se importava em se prostituir, afinal, teria que conseguir dinheiro de alguma forma... Ela também podia roubar, mas deixa que isso fica pra depois. Ela tinha um namorado e uma família, mas pra ela, "eles que se danem".
Antes era Ana Paula, agora é Natasha. Usa carteira falsa, idade adulterada. Usa salto  e saia de borracha.
Saiu de casa "levando na bolsa" mentiras pra contar. E pelo caminho deixou garrafas e cigarros. Era pretensiosa,  não sabia se iria acordar no dia seguinte, e vivia assim, um dia de cada vez. Às vezes roubava carros, por diversão ou necessidade.
Sua vida sempre lhe exigiu estratégia e raciocínio. Um passo sem pensar e ela acordava noutro canto da cidade.
Ela só pensava em dançar, dançar, e dançar. O mundo podia estar acabando lá fora, e ela continuaria dançando.
Passa a noite acordada e sente a brisa batendo em seus cabelos. Tem 7 vidas, mas ninguém sabe de nada. Às vezes a chamam de 'gata da noite'. Ela vive na noite e desaparece antes que alguém acorde. Pra ela, é só tomar um comprimido de ecstasy e já se encontra no paraíso. Topa qualquer coisa ilegal ou proibida.
Assim vive Natasha, no escuro da noite, com comprimidos na bolsa, e perigos à frente.


Era pra ser pra Edição Sentidos do Projeto Suas Palavras. Mas não cheguei em casa a tempo de postá-la dentro do prazo. 

O "perigo" mora em casa

Eu sabia que tinha alguém me olhando. Como se me vigiasse. Eu não gostava disso, já fazia um tempo que eu estava tendo essa sensação, e agora começava a ter medo. Por que alguém me vigiaria? Não escondo nada de ninguém.
De repente, escutei um barulho. Ele continuava a se repetir, eram passos, bem atrás de mim. Me levantei e me dirigi a janela. Ninguém lá fora. Me virei.
- Oi amor, quis fazer uma surpresa. Assustei?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ghandi nos disse: "Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

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"O orgulho só serve pra esconder o que prevalece em nós"
O Teatro Mágico

# Quero pedir desculpas, não tenho postado muito. Mas a criatividade resolveu tirar férias. Eu disse que não, mas ela foi mesmo assim. E agora, tenho que esperar ela voltar. Acho que ela volta logo... Ou não. Espero que sim. Beijo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

meu pensamento distante e lunático me faz pensar coisas que nem eu gosto de pensar. -maldita insegurança!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

he loves me?

.


- Bem me quer; mal me quer; bem me quer. mal me quer; bem me quer; mal me quer; bem me quer..

- Já pode parar. Eu quero.

(beijo).

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"i'll love you till the end" ♫

"- Você é um idiota! Eu não quero um cara assim. Não quero uma mamãe em forma de namorado. Agora tá tudo bem, mas amanhã eu já estou chorando por sua causa.
- Marina, calma, você tá muito nervosa agora. É melhor eu te levar par casa, vem...
- Me solta! Eu não quero ir com você, não quero falar com você. Me esquece, me deixa aproveitar a noite, que é o que eu tenho de melhor pra fazer."
" - Aceita um drink?
- Quantos você quiser, meu bem."
"- Marina, vamos embora daqui. Vem, agora.
- Ah, mas agora que está ficando bom, Dani.."
"- Pode ir, Dani, eu vou ficar bem.
- Não chora tá, Má? Você fez besteira, sim, mas ele vai te perdoar. Vai ficar tudo bem"
Minha cabeça latejava e fragmentos de conversas retornavam à minha mente. O efeito do álcool ainda funcionava, mas agora já em mínima quantidade. Dani deve ter ficado sentada comigo até umas 2:30 da madrugada, depois ela teve que ir. Eu sentia vergonha de mim mesma, por tudo o que havia feito. 
Sentei na calçada enquanto via os carros passando, eu chorava, chorava muito. Em minha cabeça, me perguntava por que havia brigado com ele, justo com ele. A pessoa que mais me importava, a que mais se importava comigo. Ah, como eu era burra.
De repente, escutei o barulho de um fusca. Me lembrei dele. Lucas tinha um fusca. As lágrimas escorriam cada vez com mais intensidade. Escutei uma buzina familiar e olhei para cima. Era um fusca, um fusca vermelho, vermelho sangue, na verdade. No rádio podia escutar um bom rock'n'roll, no volume máximo. Os bancos de couro, e o volante original. Duas mãos firmes seguravam o volante, e dessas mãos vinham braços fortes, e um lindo rosto de pele morena e dos olhos claros. Era ele.
A música foi abaixada.
- Não vai entrar?
Entrei no carro sem nem dizer uma palavra. Estava muito envergonhada pelo que tinha feito, principalmente, pelo que tinha feito com ele.
- Fiquei te procurando um tempão. Onde é que você tava? - Eu não disse nada. Na verdade, eu não sabia onde eu estivera. - Tá. Não precisa responder.
Mais silêncio.
- Vai pra casa né!?
- É, eu vou. - eram as minhas primeiras palavras. E estas foram ditas tão baixas que nem sei como ele conseguiu ouvir.
O silêncio entre nós prevalecia. O único som no carro era o velho rock no rádio. Seu olhar estava centrado nas ruas, enquanto o meu revezava entre ele e o chão. Eu devia falar alguma coisa. Por respeito e educação, eu devia pedir desculpas. E foi o que fiz.
- Desculpa. - dissemos em uníssono.
- Não, você não me deve desculpas. Você não fez nada, a culpa foi minha. Eu disse coisas terríveis, né?
- Não se lembra? - eu concordei com a cabeça e ele deu um meio sorriso que me fez pirar. - É, você disse sim. Sabia que acabou de entrar pra lista de pessoas que me fizeram chorar? - Em um instante eu olhava pra baixo, e no outro o olhava boquiaberta.
- Eu..!? Você..
- É Marina, eu chorei por sua causa.
- Desculpa Lucas, eu não queria.. Tá vendo!? Eu tenho que pedir todas as desculpas que eu puder, até.. sei lá.. Eu não queria isso. Foi tudo, tudo mesmo, da boca pra fora.
- Chegamos. - ele disse num tom tão seco, que foi como se eu tivesse levado uma punhalada pelas costas.
Saí do carro em silêncio e quando estava quase na porta de minha casa, agradeci. Mais dois passos e escutei a porta do carro batendo, e ele me gritando.
- Marina, espera. - foi como se uma chama de esperança brotasse em meu coração.
- O que?
- Você.. jogou isso em mim. - ele mostrou nossa aliança. Só agora eu reparei que não a usava. Ele continuava usando a dele. - Eu não sei se quer de volta, mas..
- É claro que eu quero!
- Quer pra guardar, ou pra esquecer o que aconteceu hoje?
- Pra começar de novo.. - pausa - Prazer, Marina.
Estendi minha mão como comprimento.Ele a segurou e me puxou pra si, me beijando depois. Foi como num conto de fadas..  E depois, entrei no carro. Tínhamos coisas melhores a fazer.

domingo, 26 de junho de 2011

And maybe, I can love you.

Como é que eu sei se estou apaixonada por você? É quando eu passo a querer estar o tempo todo contigo? Ou quando eu quero que você me queira por perto o tempo todo?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

É tão refrescante quanto você perto de mim

E da janela do quarto, eu a escuto caindo. Seu barulho me acalma, desestressa. Deixa a mente vazia de qualquer pensamento ruim,  lembrando apenas da tranquilidade. Posso imaginar como seria estar lá fora agora. Seria bom. E por que não? Desci as escadas correndo e escutei minha mãe gritando:
- Onde vais, menina?
- Ali.
Agora pude vê -la de perto. Senti -la. Estava um pouco gélida, mas nada que o tempo não faça acostumar. Suas gotas claras me tocam, e eu sinto cada uma delas pousando em meus fragmentos. Me sinto bem, pela primeira vez no dia. Tudo nublado, tudo tranquilo, tudo em paz. Nesse momento, em que suas gotas me tocam, posso dizer, com certeza, não há guerra no mundo. Abro a boca, e deixo suas gotas tocarem minha língua. Pra falar a verdade, não tem muito gosto. Mas refresca. Afirmo que sim. Em poucos segundos, já não resta um ponto seco em mim. E isso tudo, é divertido. É tão refrescante quanto você perto de mim. E olha só, você veio. Por que não se junta a mim? É, você mesmo, meu amor. Quem sabe te refresque, elimine a natureza podre de você, lave os pensamentos ruins.. Você se assustou um pouco no começo, ao ver meu estado. Mas depois de um tempo acabou se juntando a mim. Nós dois, rodando enquanto essas gotas tranquilizadoras caem sobre nós. Acho que no fim das contas, todos nas ruas nos olham, minha mãe me chama, e você me convida para um beijo. Preciso dizer qual escolhi?


# Pauta para 10ª Edição Sentidos do Projeto Suas Palavras. Tema: chuva. Se é que há alguém que lê isso frequentemente, peço desculpas pelo tempo que fiquei sem postar. Muita correria, pouca criatividade. Mas tenho algumas coisas aqui guardadas, e lá vêm elas. Beijos, e.. comentem!

terça-feira, 14 de junho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

now it's time to forget

é triste ver que você já me esqueceu. que já esqueceu de tudo que fomos nós. que já nem sente mais minha falta. é triste, mas tenho que superar. e vou.

terça-feira, 24 de maio de 2011

 - não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. mas a lágrima que agora queima minha face me força a fazê-lo.




 - Lord Byron

terça-feira, 17 de maio de 2011

E eu sei que existe.

Happy End

O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente
Cacaso

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amigo raro

- Urgh.. Urgh..
A garotinha gemia enquanto maneava a tesoura cortando os longos cabelos castanhos e lisos. Na ponta dos pés ela colocava a tesoura de volta no lugar, em cima da prateleira alta. A mãe do garoto olhava a amiga de seu filho assustada, que diabos a garota está fazendo?, pensava. O pai, já com uma ideia da ação da garotinha, se espantava, mas ao mesmo tempo queria sorrir, e sorria, com os olhos.
Pedro a olhava com ternura, ele nunca poderia ter achado uma amiga tão especial quanto Ana. Mesmo ele estando em uma fase muito grave no câncer que tinha, ela sempre estava ao seu lado. Sempre que ele chamava, ela se dispunha a ajudar. Era como uma jóia, rara e frágil. Às vezes, deitado na cama, fingindo dormir, escutava sua amiga perguntando à sua mãe se ele ficaria bem, sua mãe sempre respondia que sim. E quando ele abria uma brechinha dos olhos, a vê sorrindo, com uma lágrima escorrendo dos olhos. Às vezes se pegava pensando em como uma garotinha tão pequena podia entender tanto das coisas.
 A garotinha se abaixou e pegou os fios dos cabelos que acabara de cortar. Colocou - os na barra do vestido dobrada e se aproximou de Pedro.
- Pedro, é pra você.
Pedro abriu as mãos em conchas, e Ana colocou as madeixas nas mãos do amigo.
- Obrigada Aninha, vou ser sempre grato a você, por tudo. - o amigo tirou o boné e colocou na cabeça da menina. Uma lágrima escorreu dos olhos do garoto e um sorriso maior ainda brotou em seus lábios. O que lhe restou a fazer foi dar um beijo nas bochechas coradas de Ana.
- De nada Pedro.



Pauta para a 24ª Edição Roteiro do Projeto Bloínquês.
ps: "tó" tem significado de "toma". fiquei com medo de não entenderem, não custa colocar. ^^
Beijos
Consegui o 2º lugar *-*

quarta-feira, 11 de maio de 2011

é como se aquela garotinha, aquela meiga e sincera, que foi tanto minha amiga, como minha confidente, estivesse   desaparecendo, e levando consigo tudo o que já tivemos de bom. E agora, no lugar da minha amiga, vive uma criatura que não reconheço mais, e que nem me deixa satisfeita com o que diz ou faz. Muito de vez em quando, aquela garotinha volta, e me faz abrir um imenso sorriso. Mas a maior parte do tempo é o monstro disfarçado de amor. Assim é a vida, os dias passam, as pessoas mudam, e você é obrigado a se adaptar a tudo isso.


Pauta para a 68ª Edição Musical do Bloínquês.
 - "sabemos tão pouco do que estamos a fazer neste mundo, que eu me pergunto a mim próprio se a própria dúvida não está em dúvida".

 Lord Byron

sábado, 7 de maio de 2011

Eu te amo é uma frase muito forte para ser dita em vão. Ame primeiro, diga depois.
Renato Russo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Remember When - Avril Lavigne

Remember when I cried to you a thousand times
I told you everything
You know my feelings
It never crossed my mind
That there would be a time
For us to say goodbye
What a big surprise

But I'm not lost
I'm not gone
I haven't forgot

These feelings I can't shake no more
These feelings are running out the door
I can feel it falling down
And I'm not coming back around
These feelings I can't take no more
This emptiness in the bottom drawer
It's getting harder to pretend
And I'm not coming back around again
Remember when...

I remember when
It was together 'til the end
Now I'm alone again
Where do I begin?
I cried a little bit
You died a little bit
Please say there's no regrets
And say you won't forget

But I'm not lost
I'm not gone
I haven't forgot

These feelings I can't shake no more
These feelings are running out the door
I can feel it falling down
And I'm not coming back around
These feelings I can't take no more
This emptiness in the bottom drawer
It's getting harder to pretend
And I'm not coming back around again
Remember when...

That was then
Now it's the end
I'm not coming back
I can't pretend
Remember When

These feelings I can't shake no more
These feelings are running out the door
I can feel it falling down
And I'm not coming back around
These feelings I can't take no more
This emptiness in the bottom drawer
It's getting harder to pretend
And I'm not coming back around again




diz tudo sobre tanta coisa .

segunda-feira, 2 de maio de 2011

É aí que a gente se apaixona

- Eu queria te roubar uma coisa.
- Ué, que tipo de ladrão diz à vítima que vai roubá-la? - eu estava zombando dele. Ele era um grande amigo, e eu sabia que não era nenhum ladrão.
- Eu acho que você não vai aceitar muito bem, mas...
- Anda logo, antes que eu mude de ideia e saia correndo.
- Tá.
Ele se aproximou mais de mim, o que diabos ele iria fazer? Ele continuava se aproximando, porém agora só seu rosto se movia, em direção ao meu. Espera, ele queria me roubar um beijo? Eu parecia uma tonta daquela forma. Demorei raciocinar o que ele "roubaria". E embora eu não soubesse se devia deixá-lo fazer isto, eu não me movi. Nem um pouco. E quando seus lábios estavam a um centímetro dos meus, eu fechei meus olhos. Não sei por que motivo, deixei que ele fosse em frente, acho que foi irracional... Talvez esses eram os sinais pra gente saber que apaixonado.

domingo, 1 de maio de 2011

Chapeleiro Maluco: - Você me acha louco?
Alice: - Sim, você é totalmente maluco.. Mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são assim


Alice in Wonderland

sexta-feira, 22 de abril de 2011

You

Fico pensando.. Onde você tá quando some? O que será que estás a fazer agora? Será que tá bem mesmo ou é só disfarce?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"What if I fall, and hurts myself, would you know how to fix me?"

- Você não podia ser assim. Não foi assim que eu planejei, Paulo.
Já brigávamos há uma hora. O motivo? Todos. Ele havia mudado, não era o mesmo que eu conhecera. Era machista, me tratava mal, e dizia sempre que eu devia deixar meu trabalho como jornalista - aquele que eu tanto lutei para conquistar - e ficar cuidando da casa, fazendo tudo pra ele. Ele já havia me batido, uma vez que chegou tarde em casa e eu tentei tirar explicações, ele estava bêbado e acabou me batendo. Nesse dia eu havia dormido na sala, para ficar bem longe dele.
- Sinto muito, Alice, mas a vida não é um conto de fadas. E eu lamento MUITO que seja eu a te dizer isto.
- Eu não pedi pra que fosse, e eu sei que não é. Eu só queria que você não tivesse mudado tanto, que me tratasse bem, e que não tivesse se tornado tão machista.
- Muito prazer, eu sou um cara cheio de defeitos.
- É, eu to vendo agora.
Saí da casa e bati a porta com a maior força possível. Estava cansada de brigas, não queria essa vida pra mim, precisava relaxar.
- Léo, você pode me buscar aqui em casa? - eu disse aos soluços.
- Brigaram de novo?
- Depois te conto tudo.
- Tá, eu to indo aí.
Sentei na calçada e enquanto esperava, chorava. Eu sei que ele era horrível comigo, mas eu ainda gostava um pouco dele. Apesar de que isso mudava aos poucos.
- Alice! - continuei chorando com o rosto enterrado nas mãos. Escutei a porta do carro abrindo, o motor ainda ligado. Ele sentou ao meu lado e me senti envolvida num abraço reconfortante. - Alice, você está se acabando. vem comigo. - ele me levando e me guiou até o carro, afagando meu cabelo algumas vezes. Sentei no carro como uma bomba.
- Léo, me ajuda, por favor, eu não sei mais o que fazer! A gente briga todo dia, e o pior é que eu ainda gosto um pouco dele, mesmo ele me tratando assim.
- Alice, você tem é que se afastar desse cara, esquecer ele. Ele só te faz sofrer.
- Eu sei.
- Volta lá quando ele não estiver, pega suas coisas, e vai embora. Se não se importar, pode ficar lá em casa;
- De verdade?
- É claro, Alice.
- Obrigada Léo.
Naquele dia nos divertimos muito, eu quase esqueci tudo o que Paulo me fazia passar. No dia seguinte, enquanto ele trabalhava, eu busquei minhas coisas e deixei um bilhete dizendo que havia me cansado de ser capacho.
Fui para casa de Léo e com o tempo, acabei gostando mais dele do que devia. O bom foi que ele sentiu o mesmo. Passaram dois anos de namoro, e ele me pediu em casamento. Eu aceitei, claro. Depois de mais uma ano, tivemos um filho, colocamos o nome do avô de Léo, Carlos Eduardo. Mais três anos se passaram e tivemos uma menina, com o nome de Clara.
No fim das contas, eu descobri que não sabia o que era amar enquanto estava com Paulo. Agora sim, eu sabia o que era o amor.


Pauta para Bloinquês 63ª Edição Musical.

terça-feira, 5 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Tudo por você IV.

  • Luís Felipe

Ding Dong!

- Pois não? - minha mãe perguntou - Ah, é você Clara. Só um instante, já chamo meu filho.
- Quem é mãe? - gritei da cozinha.
- É melhor vir ver meu filho..
- Não Sra. Parker, ai.. Olha só, entrega isso pro Lipe tá?
- Tá, mas..
- Quem era mãe?
- Era a Clara, sua namorada. Ela pediu pra te entregar isso e saiu correndo.
- Me dá isso mãe. Valeu.
Subi as escadas quase aos tropeços, diretamente para meu quarto. Abri o envelope. Era uma carta. Li cada linha lembrando de sua voz doce, como se ela estivesse lendo para mim. Pensava nela, sentada na varanda de sua casa, escrevendo cada palavra com sua letra redonda. E ao final da carta já havia, há muito, percebido meu erro.
- Ai Clara, onde você está? - me perguntava.
Desci as escadas quase caindo no final.
- Mãe, tô saindo, tá?
- Tá, mas pra que tanta pressa..? - a deixei falando sozinha, eu precisava procurar em cada canto onde ela possivelmente estaria. Conferi meu bolso, as alianças ainda estavam aqui. A ideia era procurar em sua casa, e no caminho havia uma banca de flores, onde comprei um lindo buquê de tulipas vermelhas. Quando ia saindo da banca, me lembrei de um parque municipal que frequentávamos muito.
Ela estava ao pé da árvore em que marcamos com nossas iniciais dentro de um coração, sentada em um toalha de piquenique xadrez como sempre fez nesses dois anos. Ela tinha um galho forte nas mãos, e enquanto a olhava, via que suas mãos iam direto para o coração na árvore, como se fosse riscá-lo. E era isso mesmo que faria se eu não tentasse impedir.
- Vai mesmo fazer isso Clara? Você quer mesmo que tudo acabe? - nesse momento meu cabelo provavelmente deveria estar bagunçado e a roupa toda fora do lugar, as flores em minha mão esquerda já quase caiam, e lágrimas escorriam de meus olhos.
- Não, eu não quero Lipe, mas é só que eu achei que não irias me perdoar nunca. E eu sei que o que fiz foi errado, mas você sabe.. sou muito orgulhosa. Não consegui evitar, e fiz o que fiz. Se você ao menos me perdoasse, já teria minha felicidade.
- É, eu poderia não te perdoar nunca, e poderia também pedir pra que nunca mais fale comigo, e nem me olhe. Mas eu não posso. Não consigo. Sabe por que Clara? Porque eu te amo. Assim, simplesmente, ou complicadamente, e com certeza, inexplicavelmente. Você é tipo o minha razão pra estar vivo. E como se vive sem a razão pra se viver? Não dá, não é mesmo?
- É. - acho que foi a única coisa que ela conseguiu dizer, e ela chorava tanto, que estava até bonitinho.
Entreguei-lhe as flores, eram suas preferidas, parecia que ela iria derreter de tanto chorar. Mas aí eu a abracei, como que pra dizer pra que se acalmasse. Acho que funcionou, pois logo ela já respirava normalmente.
- Hey, acho que isso é pra gente né? - e lhe mostrei as alianças.
- É sim. Você não se importa em usar essas?
- Não, é passado tudo isso. - e a beijei. A beijei como se fosse a primeira vez, mas também como se fosse a última. Depois acrescentamos um detalhe ao coração. Agora o que estava escrito era: C + L for ever.
Ficamos lá, por o que deve ter sido pouco mais de uma hora, olhando o sol se pôr, como era linda essa paisagem.


FIM

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.


- Clarice Lispector

quinta-feira, 31 de março de 2011

E quando for tarde demais pra você baby, vou virar, olhar no fundo dos teus olhos e dizer: "Passou a sua vez!"
Depois, eu posso rir na tua cara.







Ou dizer que ainda te amo.

terça-feira, 29 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

I Wrote This for Japan.

On this day, you read something that moved you and made you realise there were no more fears to fear. No tears to cry. No head to hang in shame. That every time you thought you’d offended someone, it was all just in your head and really, they love you with all their heart and nothing will ever change that. That everyone and everything lives on inside you. That that doesn’t make any of it any less real.

That soft touches will change you and stay with you longer than hard ones.

That being alone means you’re free. That old lovers miss you and new lovers want you and the one you’re with is the one you’re meant to be with. That the tingles running down your arms are angel feathers and they whisper in your ear, constantly, if you choose to hear them. That everything you want to happen, will happen, if you decide you want it enough. That every time you think a sad thought, you can think a happy one instead.

That you control that completely.

That the people who make you laugh are more beautiful than beautiful people. That you laugh more than you cry. That crying is good for you. That the people you hate wish you would stop and you do too.

That your friends are reflections of the best parts of you. That you are more than the sum total of the things you know and how you react to them. That dancing is sometimes more important than listening to the music.

That the most embarrassing, awkward moments of your life are only remembered by you and no one else. That no one judges you when you walk into a room and all they really want to know, is if you’re judging them. That what you make and what you do with your time is more important than you’ll ever fathom and should be treated as such. That the difference between a job and art is passion. That neither defines who you are. That talking to strangers is how you make friends.

That bad days end but a smile can go around the world. That life contradicts itself, constantly. That that’s why it’s worth living.

That the difference between pain and love is time. That love is only as real as you want it to be. That if you feel good, you look good but it doesn’t always work the other way around.

That the sun will rise each day and it’s up to you each day if you match it. That nothing matters up until this point. That what you decide now, in this moment, will change the future. Forever. That rain is beautiful.

And so are you.
I Wrote This for Japan.


O autor deste blog pediu para que cada um que lesse isso, postasse em seu blog, e foi o que fiz. Mesmo que ele não tivesse pedido isto, eu teria postado. Leia. Cada linha vale a pena.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Pensa na vez em que você esteve pior na sua vida. Pensou? Multiplique isso por 100. E multiplique o resultado por 200. É assim que eu me sinto

domingo, 20 de março de 2011

tem alguém comigo. sempre tem.














você sabe que é pra ti, valeu por me ajudar quando eu mais precisei.

Uma lição para a vida

"Podemos ficar furiosos pelo modo com que as coisas acontecem, podemos xingar, e amaldiçoar as Parcas, mas no fim, temos de nos render."
.Capitão Mike  - O curioso caso de Benjamin Button

terça-feira, 15 de março de 2011

Pra você pode ser fácil, mas não pra mim

É fácil pedir desculpas quando não foi você que sentiu a dor. "Mas ficar longe de ti me faz mal às vezes", e não posso evitar que eu tenha um pouco de raiva. Talvez nem seja raiva, seja algum outro sentimento que venho descobrindo agora. Me desculpe, não é minha culpa. Pelo contrário, a culpa é toda tua.






A frase entre aspas é da Rafaela Ivo, do blog My dark place alone.

sexta-feira, 11 de março de 2011

"Foi mal" não é desculpa. "Valeu" não é obrigada. "Eu também" não é eu te amo.

terça-feira, 8 de março de 2011

-

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
 - Albert Einstein.


quinta-feira, 3 de março de 2011

Coisas que odeio em você.

Eu te odeio. Odeio tudo o que faz. Odeio o jeito como desapareceu. Odeio teu cheiro, teus olhos, teus lábios. Odeio o jeito que olhas pra mim quando rio. Odeio o jeito que faz pra chamar minha atenção. Odeio tudo em você. Cada mísero pedacinho de você, é odiado por mim. Odeio tua risada. Odeio teu sorriso. Odeio teus beijos. Odeio tuas mãos, principalmente quando tocam as minhas.. Odeio tudo. Ah, merd*, eu te amo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Triste e feliz, tudo ao mesmo tempo.

"Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houver, as saudades."

                                                         Camões.        

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tudo por você. III

"Para meu único amor, Luís Felipe.

Querido Luís,
       eu sei que você mesmo viu, mas não deixou ao menos que eu me explicasse. Eu não estava te traindo, tá, eu estava. Mas aquela foi a única vez. Eu juro. Nunca mentiria pra você.
Tudo o que fiz foi por nós.  Eu queria muito que tivéssemos alianças. Sempre quis, sei lá.. só queria. Eu sei que é idiota, mas não dá muito pra resistir à essas coisas de garota.
Pensei que poderia fazê-lo sozinha, e fui à joalheria. Olhei os anéis e escolhi o único que chegava perto de descrever nossa relação. Era bem mais caro do que eu esperava, e eu não poderia pagar. Perguntei se poderiam me fazer uma grande desconto, mas a proposta que recebi não foi de dinheiro.. Ele pediu um beijo. Um beijo e seriam minhas. Pensei muito antes de tomar minha decisão, e eu sei que foi errada. Mas eu queria muito isso.. e queria fazer surpresa, sabe!?
Queria poder fazer algo pelo nosso namoro. Como você sabe, eu não tenho tanta grana assim, e queria dar algo de presente para nós. Resolvi que o faria. Beijaria Pedro, é claro que e te contaria. Mas depois que tudo acontecesse, você iria querer pagar se eu dissesse, e então, eu fiz.
Eu estou consciente do erro que cometi, mas agora, tudo o que posso fazer é me desculpar. Mesmo que eu ache que minhas desculpas bastarão para me perdoar. E mesmo que não me aceite de volta, como namorada, pelo menos me deixe dormir pelo resto de meus dias, e me perdoe.
Agora, tudo o que tenho a deixar:

Um beijo, talvez de despedida.
Um pedido de desculpas, do mais sincero.
E as alianças que tudo causaram.

De sua eterna amante,
Clara."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tarde demais, meu bem

- Eu senti sua falta. - ele disse com ternura.. como se fosse me impressionar.
- É, eu também senti a sua.. nas primeiras duas semanas.. ou será que foram três? - Eu disse como se estivesse pensando - Mas aí, eu vi tudo. Você nunca voltaria, e se você voltasse, não seria como antes.. Aí, eu desisti. E só. Engraçado, né? - olhei para o relógio, cinicamente. - Ah, acabo de me lembrar, tenho um encontro com meu novo namorado, o Brandon, daqui a.. 5 minutos. Tchau. - Eu estava mentindo sobre o encontro, e sobre o namorado, mas, e daí?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tudo por você. II

Eu precisava do anel. Não podia pedir ajuda para o Lipe. Eu queria fazer uma surpresa. O único jeito seria aceitando a proposta de Pedro.
Olhei no relógio 15:50, era agora ou nunca. Tentei ligar para o Lipe, mas caiu na secretária eletrônica: "Lipe, eu só quero que saiba que eu te amo. Nunca se esqueça disso." E fui para joalheria. No caminho, enquanto pensava cheguei a conclusão de que foi melhor cair na secretária eletrônica, falar com ele me deixaria em pedacinhos minúsculos.
- Pedro, eu aceito sua proposta. Mas a aliança primeiro.
- E como saberei que irá cumprir?
- Eu cumpro minha palavra. - ele continuou com uma cara de descrente e eu fui obrigada a completar - Me entregue uma, eu cumpro o trato, e você entrega a outra. Agora acaba logo com isso.
Ele me entregou a primeira, e eu tive que cumprir.
- Eu não acredito Clara! eu pedi para que não me escondesse nada. Mesmo sendo isso. Eu preferiria ouvir da tua boca do que de uma outra qualquer.
- Não Lipe. Não é o que você tá pensando. Me deixa explicar. Por favor.
- E eu confiei em você.. me esquece garota.
- Lipe!
- Tá se esquecendo disso Clara.. - Pedro veio com a outra aliança nas mãos.
- Seu idiota! Você falou para ele, não foi? - Peguei a aliança e deixei um tapa em sua cara como recordação.


Parte I :http://saber-sonhar.blogspot.com/2011/01/tudo-por-voce.html

E eu queria divulgar um amigo que tá começando: http://poesiasemvalor.blogspot.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Eu estava agora, sentada na cama, a espera de algo que sei que nunca viria. Mas algo dentro de mim, dizia que ele chegaria. Já passava de meia-noite, e ouvi alguns sons vindo da rua, hesitei em olhar, talvez por medo, mas na esperança de ser ele, fui. Havia algo lá, que não consigo descrever. Talvez fosse um monstro, algum ser de outro mundo.
- Não se assuste Ana. Sou eu. – ele disse com uma voz suave e baixa, agora já em meu quarto.
- Por favor, não entre assim. Ainda não me acostumei com esse seu teletransporte.
Aqueles grandes olhos me olhavam assustados, me deixando com muito mais medo. Mas eu sabia que por de trás deles, haviam os pequenos olhos castanhos que eu adorava.
Ficamos por um bom tempo, apenas nos abraçando. E o que mais importava, era que tínhamos um ao outro. Com o desfecho daquele abraço, ele me disse:
- Acostume-se. Por mim.
Olhávamos pela janela, as luzes quase apagadas da cidade, iluminada principalmente pela Lua. A Lua! Brilhava como os olhos dele naquela tarde em que descobri a verdade.
Eu estava sentada naquele mesmo parque em que nos conhecemos.
- Ana, precisamos conversar.
E antes que eu pudesse responder, ele me puxara pelo braço ao lado mais vazio do parque.
- Lembra-se daquele livro que havíamos comentado?
- Formaturas Infernais?!
- E se eu te falasse que sou uma dessas criaturas?
- Mas como? Você mesmo dizia que é surreal. Lucas, o que está acontecendo?
Eu estava em pânico, quando ele segurou minhas mãos suadas, com suas frias dizendo:
- Acalme-se. Eu sei que pode parecer algo fora dos nossos planos, nossa realidade, mas, por favor, confie em mim.
- Lucas, eu não entendo aonde essa mentira vai nos levar.
- Apenas confie em mim – Ele olhou em suas mãos, que estavam mais quentes – Tenho que ir.
Então ele simplesmente desapareceu. Eu já não sabia o que pensar.
Por não saber o que fazer, muito menos aonde ir, meus pés tomaram a direção que já estava em minha mente. Quando me dei conta, eu estava lá. Na colina onde gostávamos de ver o Sol. Segui o caminho que me levava aquele lugar que chamávamos de nosso. Foi lá que vi a criatura pela primeira vez. Eu havia me assustado tanto, que perdi o movimento das pernas. Não sei dizer o que era aquilo. Talvez uma espécie de lobisomem. Lembro que era enorme, haviam pelos nele, algo indescritível, uma criatura horrível. Foi então, que lembrei do que Lucas me disse, e percebi, aquele era Lucas.
Um susto maior ainda. Agora sim, estava fora de minha realidade:
- LUCAS!
Era tão real pra mim, que descobri que não gritei só em pensamento.
- Vamos esquecer o que houve. O importante é que estamos juntos, independente das diferenças.
Ouvimos um barulho vindo do corredor.
- É melhor você ir. – disse-lhe dando um beijo. Era nosso primeiro beijo depois da verdade. E ainda era a melhor sensação do mundo.


Esse é o outro texto que eu fiz com a Fuve pro concurso da capricho. Deliciem-se. E ah, comentem, por favor, não sabem o quanto isso é bom :x

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Agora você tem, agora não tem mais.

E você vai perdendo tudo.. lentamente. Como se, na verdade, nem estivesse perdendo. E quando você vê, já perdeu. E agora não há mais nada a fazer. Em uma hora você tem companhia, e agora você está sozinho. Bem vindo a esse mundo de solidão.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Foi naquela curva que tudo aconteceu. Ele estava a 120 km/h, talvez para fazer graça. Mas pra quem!? Pra si mesmo. A moto era nova, e era a primeira vez que viajaria sozinho. Mas ele não foi tão longe. Tudo acabou naquela curva a 120 por hora, quando ele ultrapassou um carro... OPS! Quase ultrapassou. A moto bateu de frente com um caminhão, deixando Felipe gravemente ferido. Ele foi levado inconsciente para o hospital, de sua cidade mesmo. Quando acordou, pediu para ligarem no número de celular que havia em sua carteira.
- Alô?
- Somos do Hospital Rushuel e precisamos que venha para cá.
Melissa saiu desesperada e chegando lá, foi encaminhada para o quarto 516, onde estava Felipe. Ela deu passos calmos até chegar a uma porta em que haviam enormes números brancos, que juntos formavam 516. Deu uma batida de leve na porta e a empurrou. Quando viu o irmão de sua melhor amiga, deitado em uma cama, enfaixado, ela entrou correndo no quarto.
- O que foi que houve? – Perguntou com uma expressão assustada, passando as mãos nos curativos.
- Foi um acidente com a moto.
- É melhor ligar para a Luiza.
- Não! Eu chamei você aqui, não envolva minha irmã nisto.
Ela não sabia o que fazer, apenas se sentou ao lado dele e o olhou, até o momento que ele começou a falar:
- Mel, eu chamei você aqui, pois qualquer outro que eu chamasse, brigaria comigo. É só você que eu considero o bastante pra dizer tudo o que preciso.
Ela segurou em sua mão, e ele continuou:
- Talvez eu tenha provocado o acidente, com meu subconsciente. Eu senti que estava fazendo a coisa errada, deixando a pessoa mais importante, pra passar férias com os amigos. Eu precisava voltar e te dizer tudo o que eu não tive coragem. Você não é mais a amiga idiota da minha irmã, como era há seis anos atrás.. Com tanto tempo, acabei me aproximando de você, mais do que deveria. Eu presciso te dizer, Meli..
Ele fechou os olhos, soltou a mão dela, devagar, e seus batimentos cessaram. Ela sentiu um arrepio e deixou escapar uma lágrima. Os médicos chegaram e ela foi tirada do quarto. Esperou na sala por mais ou menos cinco minutos, quando uma enfermeira a olhou indiferente e disse: “Não houve como salvá-lo”.
Melissa pegou um taxi e foi para casa de Luiza. Com os olhos vermelhos de tanto chorar, quando Luiza abriu a porta, ela lhe deu um abraço e se convidou para entrar:
- Bem... é sobre seu irmão mais velho.



Esse texto eu fiz com a Fuve pra um concurso da capricho, e eu amei muito ele, então resolvi postar, pra ver se vocês amam também. Amanhã ou depois eu devo postar um outro que nós fizemos pra esse mesmo concurso.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nunca pensei que ouviria isso de você. Mas fazer o que? Não posso agradar a todos - mesmo querendo que fosse assim.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Só um violão e uma canção pra te mostrar

Tooc! Tooc! Tooc! Agora, eu escutava um estranho barulho vindo da janela, não sabia o que era, então seria melhor olhar. Puxei a cortina para o lado, e uma pequena pedra bateu no vidro da janela: Tooc! , abri a janela e lá estava você. Com seu violão preto, escuro como a noite, com a camisa que eu havia te dado há dois meses atrás, em seu aniversário, cantando minha música preferida: Canção pra te mostrar.
Seus lindos olhos azuis brilhavam sob a luz da lua, e sua voz doce me seduzia a cada nota. Não havia ninguém em casa, e eu pouco me lixava para os vizinhos, só queria saber de você. Quando concluiu a ultima nota, desci correndo a seu encontro. Eu não sabia o que dizer, e o mais próximo que consegui foi um breve e baixo: “Obrigada.” Você me tomou nos braços, e me envolveu no abraço mais gostoso.
Num leve sussurro você chegou a meu ouvido e disse que me amava. Seus lábios se aproximavam dos meus, e conforme a distância diminuía, meu coração disparava. E quando nossos lábios realmente se tocaram, eu pude sentir uma onde de calor, que eu conhecia muito bem, por todo o meu corpo. E só por alguns segundos, meu mundo parou, como se fossemos só eu e você.
- Melissa, eu quero estar contigo, pra tudo, em todos os momentos, ser realmente: o seu par. Você aceita namorar comigo?
Deixei que uma lágrima escorresse por minhas bochechas, meus olhos me enganavam, me deixando ver apenas um você embaçado. Não encontrei maneiras de demonstrar o que sentia, muito menos de responder tua pergunta. Então tudo que fiz foi beijá – lo.
 - Eu te amo – eu disse, agora as lágrimas já chegavam ao queixo.
- Eu também te amo, minha flor.



Eu escrevi esse texto há muito tempo, tipo, em setembro, e pedi pra minha amiga postar no blog dela, se o pessoal gostasse, eu criaria um blog, se não, eu não sei. Não sei se realmente gostaram, os comentários eram só de amigas, mas mesmo assim criei o blog. Resolvi posta ele aqui ^^) Ah, e valeu de novo Fuve.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

All that I want is you

- I want a promise.
- All that you want
- Promises me that you never will forget me.
- Yeah, I promise.
- Really?
- Of course!
You take me in your arms, and take my face in your hands.
- You know why I never will forget you?
- Why?
- Because I love you.
Then, you kissed me.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dear Heart,

Eu sei que é até gostoso se apaixonar, sentir aquele friozinho na barriga quando ele passa, ou quando o coração dispara em meio à um simples 'Olá'. Como é bom aquela imensa felicidade - e vergonha - ao calor de um toque. O amor faz bem, sim. Mas poxa, precisava mesmo me fazer sofrer tanto? Porque me apaixonar por alguém que não gosta de mim? Pra que toda essa baboseira, se ele nem me olha como eu quero? Por favor, livre-me deste sentimento. Ou escolha aquele que também sente esse afeto por mim.
Ah, já sei. A desculpa agora é que tu só sabes o que eu sinto, e não o que os outros sentem. Mas ajude-me ao menos um pouco! És meu ultimo recurso. Se foi o cupido que te enfeitiçou, por favor, fale com ele. Peça-o para te desenfeitiçar ou faça-o enfeitiçá-lo.
Não acredito que digo isso, mas é difícil esconder, ainda mais de ti. Eu o amo, e só. É tão simples, mas ao mesmo tempo tão complicado. Ai meu Deus, a quem estou enganando? É muito mais complicado do que simples. De que adianta todo esse sentimento se não me amas? E outra, nem sei porque te amo.. só amo. Acho que é essa sua boca. Seus lábios finos e cor de rosas. Tão contrários aos meus, que são carnudos e de um rosado mais escuro, é como se fossem opostos, um encaixe. Ou talvez seja o jeito com que falas comigo. Tão meigo, tão protetor. Ó céus, será que me amas também? Não, seria impossível. Na verdade, o fator não importa, eu só te amo. E coração, faça-me esse favor, e lhe serei eternamente grata.
De uma eterna apaixonada.


Pauta para o Bloínques, 27ª Edição Cartas. Ps: Estarei fora essa semana, vou viajar *-* Volto no domingo 30.
Beijos, beijos. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Querido amor,

Saiba gritar carinhosamente comigo quando precisar, e então, eu saberei me calar e te ouvir. Mas se eu virar as costas para você, saiba puxar meus cabelos sem que doa. E, se acontecer de a gente brigar, saiba me fazer chorar sem que eu te deixe. Mas também, saiba me alegrar quando eu preciso, e quando eu não preciso também. Saiba me devolver em palavras o que eu te der em silêncio, porque com certeza, nesse momento, algo estará errado. Saiba adivinhar o que estou sentindo. Se for tristeza, saiba curar. Se for alegria, saiba fazer durar. Mas saiba também me mimar, e saiba me puxar a orelha se eu abusar disso. Saiba me abraçar sem que eu te peça e me beijar a boca quando não quero, porque na verdade, eu sempre quero, só me faço de difícil. Saiba mostrar que sou sua. Saiba me olhar, me tocar, que eu saberei te dar liberdade. Com isso, saiba me tirar a roupa com delicadeza, que eu deixo você ir além. Mas saiba parar, e também saiba quando eu quero que você continue. Entretanto, saiba não pensar só nisso. Saiba ser criativo, me surpreenda, que eu vou saber te recompensar. Saiba também me dar refúgio, aconchego. Saiba me fazer companhia. Saiba me ouvir, me dar toda a atenção, e saiba me deixar falando sozinha se eu perder o juízo. Mas também saiba me corrigir. E saiba que, com paciência, eu aprendo. Saiba também rever seus erros, porque nós somos dois nessa história. Saiba evitar brigas. Para isso, saiba me entender, e também saiba que, ás vezes, prefiro que não entenda mesmo. Simplesmente saiba perder a paciência comigo, mas não deixe eu perder a minha com você.  E, de vez em quando, saiba me deixar louca, me tirar do sério, me virar do avesso, mas saiba ter controle sobre isso. Saiba se desculpar, que eu te perdôo. Saiba pedir, que eu faço. Saiba fazer errado, e saiba concertar, que eu esqueço. Saiba também, me avisar se for chegar tarde. Mas também saiba fazer de tudo para estar comigo. E quando não nos vermos, saiba demonstrar que sente saudades. Saiba pensar em mim. Saiba não me esquecer, por mais que sua rotina ocupe quase todo o seu tempo. Apenas saiba me amar. E saiba que, se você souber de tudo isso, você me terá para sempre.






ps: esse texto não é meu. é da jéssica do Wonderland, eu achei lindo, então.. aí foi ^^
ps²: a foto foi uma adição minha. 
 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Você.

Um ano. Um ano que eu cheguei na beirada do mar e pensei: é ele. Um ano, que eu olhei ao longe, e encontrei seu olhar. Um ano que, depois, no ônibus, eu pensei: eu devia ter falado com você novamente. Um ano de sonhos, sonhos para que te encontrasse novamente. Sei que as possibilidades são mínimas, mas não me deixo desacreditar. Eu também senti a energia fluindo quando nos falamos. E eu sei, que é possível. Não importa o que digam, eu sei. E só.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tudo por você.

  • Clara
Fiquei na dúvida se devia ou não fazer isso. Mas depois pensei: "É por ele". Fui até a joalheria e escolhi a melhor aliança, pelo menos a melhor pra gente. Mas quando vi o preço.. quase desisti. Eu não tinha esse dinheiro todo.
- Pedro, eu preciso dessa aliança, mas eu não tenho todo o dinheiro necessário. Você poderia fazer algo por mim? - Pedro havia sido de minha sala todo o colegial. Mas depois a única notícia que soube dele era que tinha aberto uma joalheria. 
- Bem Clara.. eu poderia te dar as alianças, mas tudo tem um preço.
- O que você quer?
- Um beijo apenas, e as alianças são suas.
Me assustei imediatamente, e muito.
- Um beijo!?
- Clara, você sabe, sempre fui a fim de você..
Respirei fundo, eu precisava das alianças... mas o que adiantariam se eu não fosse fiel? Era por nós. Eu precisava delas.
- Eu preciso pensar. Amanhã às quatro horas eu volto.

  • Luís Felipe
- Alô!? Luís Felipe!?
- Sim, sou eu.
- Sua namorada, Clara, está te traindo. Fazem dois meses. Venha até a joalheria do Pedro, amanhã às 16 horas e verás. Mas fique escondido, ela não pode te ver.
    Tu tu tu tu tu tu tu..

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Question: Who I am?

Ganhei esse questionário da Karine do Meu Mundo e da Ana Carolina do Sweet Carolina. Agradeço ^^


1) Qual meu objetivo mais pessoal?
Ser Feliz, trabalhar com o que gosto, cultivar amigos.

2) Que tipo de música você prefere?
Sou eclética. Mas não não gosto de pagode. E sertanejo.. mas esse último dá pra aturar.

3) Tem alguma música em especial? Porque?
No momento, sim: Remenbering Sunday - All Time Low, e Half of my Heart - John Mayer. Letra e melodia me satisfazem, então.. não teria como não gostar.

4) Gosta de ver fotos?
Amo muito, fico até rindo sozinha lembrando do momento *-*

5) Qual foi o último filme que viu no cinema?
A Lenda dos Guardiões

6) Você é convencido?
Não

7) Quais problemas mundiais te preocupam mais?
Ignorância humana, concerteza!

8) Até onde é capaz de ir por amor?
Se for amor verdadeiro, não tenho limites.

9) Gosta de ler?
Amo muito.

10) O que achas muito romântico?
Não tem uma coisa só, é o conjunto de ações, o carinho que a pessoa te trata, a paciência que ela tem contigo, e claro, o amor que sentem.

11) O que você acha da homossexualidade?
Uma opção sexual, nada contra. Cada um escolhe a sua.. e eu não tenho nada haver com isso.

12) Ainda faltam muitos sonhos para você realizar?
Muitos, muitos. Como diz o Jack, ainda faltam todos que ainda não sonhei.

13) Você é capaz de morrer por alguém?
Sim

14) Você acredita em horóscopo? Porque?
Não exatamente.. Tem coisas em comum, é claro, mas não se aplica a todos daquele signo, são só coincidências. 

15) Você é organizado?
Com meu ambiente de trabalho sim, mas meu quarto... nem um pouco!

16) Você tem medo de andar de avião?
Mais ou menos. Só andei quando era bebê, então é como se não tivesse andado.. Rola uma insegurança.

17) Gosta de Sol? Praia?
Adoro praia. E amo sol *-*

18) Você usa óculos?
Uso lente.

19) O que você faz sábados pela manhã?
Durmo!

20) Você vê muita TV?
Ah, mais ou menos. Nas férias tenho visto muito.

21) Tens algum fetiche?
Não

22) O que você mudaria no mundo?
A cabeça das pessoas. Bando de ignorante que não percebe que tá se matando.

23) Você é muito vaidoso(a)?
Não, só um pouquinho quando vou em algum lugar importante, de resto não.

24) Você gosta de seus vizinhos?
Moro em prédio, os vizinhos do prédio eu nem converso. Agora os vizinhos da frente... amo demais eles *-* 

25) Gosta de sopas?
Ah, não muito.

26) A que horas você se levanta?
No período letivo, às 6:15. Nas férias, 11/12..

27) Partilhas teu quarto com alguém?
Não *-* finalmente

28) Você é uma pessoa simples?
Sim

29) Você tem boa memória?
Acho que sim. Depende do caso..

30) Você vê desenho animado?
Aham. Adoro *-*

31) Tens jeito para escolher presente?
 Depende da pessoa..

32) Você já acampou?
Não

33) O que fazes nas suas férias de verão?
Durmo.. leio, vejo tv, viajo, nado.. muitas coisas

34) Sais a noite? Onde costuma ir?
Sim, cinema, festa..

35) Primeira coisa que você lava no banheiro?
Rosto

36) Com quem você vai estar hoje a noite?
Pais e irmã, eu acho.

37) O que você vai fazer amanhã?
Comprar presente da Mari, colocar carta pro Gui no correio, aula de violão da Kaka e depois, niver da Mari

38) Qual foi a última vez que você chorou?
09/01

39) Estação preferida?
Inverno

40) Alguma vez já bateu em alguém?
Já :x

41) Qual foi a última pergunta que você fez?
"Mãe, tem mais bolo? Põe pra mim?"

42) Diz o que te vier a cabeça:
Vou viajar semana que veeeem *--------*